Fins dos anos 70, início dos anos 80. Um grupo informal de
jovens animava soberbamente a vida pacata da aldeia. Não tinham nome nem
estatutos nem subsídios nem dinheiro, mas tinham espírito de união, amizade e
camaradagem. Faziam coisas pelo prazer de fazer. Era o fazer pelo ser e não o
fazer pelo ter. As fotos documentam um espectáculo misto de teatro e música,
realizado no salão da Junta de Freguesia. O palco era minúsculo e os camarins
eram na sacristia da Igreja Matriz. Isto significa que as vedetas tinham que se
vestir na sacristia, atravessar o adro da igreja a correr, entrar na Junta pela
janela e aparecer no palco com folgo para representar, dançar ou cantar. Muitas
histórias tem este grupo para contar. Resta dizer que as fotos foram
descaradamente roubadas do Facebook de Isilda Abreu.
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